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Cerca de 170 mil imóveis de SP pagarão menos de IPTU em 2014

Cerca de 170 mil imóveis de São Paulo vão ter redução no valor do IPTU no próximo ano, segundo a prefeitura, que divulgou nesta quinta-feira as novas regras para a cobrança do imposto. O benefício deve atingir 6,6% dos mais de 2,6 milhões de imóveis da cidade.

Os proprietário que terão a redução são os que pagam atualmente até R$ 200 de IPTU ao ano. Os dados da prefeitura apontam ainda que cerca de 1 milhão de construções ficarão isentas do imposto, o que corresponde a 39,98% do total de imóveis.

O restante das construções, cerca de 54% dos imóveis da cidade, terão aumento no valor do imposto. Quem paga atualmente entre R$ 200 e R$ 600 terá reajuste médio de 9,12%, quem paga entre R$ 600 e R$ 1.000 terá aumento médio de 18,27% e quem paga entre R$ 1.000 e R$ 2.000 terá reajuste médio de 26,44%.

O maior reajuste será o das propriedades que pagam atualmente mais de R$ 2.000 por ano. O aumento médio nesses casos será de 26,73%.

Nesta quinta-feira, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que um dos destinos do valor arrecadado com o aumento do IPTU é o subsídio do transporte público. O Orçamento apresentado pela prefeitura aponta que a tarifa de ônibus continuará congelada em 2014, em R$ 3.

"Um dos destinos da fonte [do IPTU] é o subsídio ao transporte. Um dos maiores investimentos que faremos no ano que vem é no transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão o subsídio ao transporte. A intenção é justamente mantê-la. Agora tem que o que a Câmara decide", afirmou o prefeito.

Periferia

As novas regras apresentadas pela prefeitura determinam também a criação de três zonas na capital paulista que terão valores distintos na composição do valor total do IPTU no que corresponde a construção.

A composição do IPTU é feita com base no terreno --que já possuía diferenças de acordo com a localização-- e com o padrão da construção, independente de onde ela estava. Com as mudanças, a cidade passará a ser dividida em três áreas também para a determinação do padrão dos imóveis.

A zona 1 será a central, que atingirá também bairros como o de Santana (zona norte) e o Anália Franco (zona leste), terá valor maior de imposto, seguido pela zona 2, que corresponde ao entorno da zona 1, e pela zona 3, que é a mais afastada do centro da cidade.

A divisão de padrões das casas continuará a ser feita entre baixo, médio inferior, médio, médio superior, alto e luxo.